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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Coração vermelho e branco

O semblante calmo de Luiz Carlos Amorim, diariamente acompanha as ações que acontecem na sede Liespa,   sempre ponderado,  opina e ajuda o presidente Juarez  Gutierres de Souza,  sua diretoria e a primeira –dama  Ana Gutierres de Souza, que desempenha suas atividades na sede da entidade, segundo Ana,  “Ele é um grande amigo e companheiro imprescindível de trabalho.”   Amorim  atualmente é o vice- presidente da Liespa.
Ao conversarmos ele me conta um pouco da sua história, “Fui um dos fundadores do Imperadores, tinha 13 anos, quando eu e alguns amigos decidimos,  tudo começou na Joaquim Nabuco, em 1959, foram  muitos campeonatos, muitas comemorações, entre elas os 50 anos da  Escola, que comemorou  junto os 100 anos do Sport Club Internacional, muitas mudanças aconteceram, tivemos uma  história  de lutas  e vitórias pela entidade”, diz  “ Minha família se envolveu, mas eu não sou filho de carnavalescos, tive uma filha que teve uma ala, do passado levo bons amigos, foi difícil chegar onde chegamos,  mas sempre conseguimos super as dificuldades juntos.”  Sobre o futuro ele espera que “Esse momento ruim que o clube passa,  em  razão da falta de quadra, seja superado",   entretanto ele diz que sabe que a  Escola conseguiu fazer um carnaval dignamente.”
Sobre sua saída da presidência,  fala que tudo tem seu tempo e que agora esta do outro lado da mesa, engatinhado, e que tem  muito ainda para aprender.  Aos 69 anos, esta cheio de expectativas e ao falar sobre o evento mais esperado pela comunidade Carnavalesca, o Estandarte de Ouro, diz que a mudança do evento para  a sede da Liga foi  importante e  que como o carnaval, o maior problema é a distancia, “Aqui temos espaço para fazer um grande evento assim como para  fazer as alegorias e mantê-las bem guardadas, a distância é o maior problema, mas nada é 100%.”

A finalizarmos ele me confessa, e então posso constatar que esse senhor, cheio de experiência, aprendeu muito com o carnaval, que ensina a todos nós, “Sabe, eu nem gosto de carnaval, de samba, não sei dançar  e  se ligar o meu rádio no carro, vai ouvir uma música sertaneja!” Surpresa para mim, mas a vida é assim,  realmente surpreendente.


 *Fatima Rodrigues Oliveira
Jornalista

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